Habituei-me a ter espaço para quem viesse
A ter tempo
A saber ouvir...
Habituei-me a isto tudo.
À casa, ao cheiro do corredor, ao barulho.
Habituei-me às pessoas que não suporto, àquelas que não consigo sentir nada a não ser pena...
Habituei-me ao ombro amigo, às contas de quantos são esses ombros, à reflexão...
Habituei-me a ti, a ter-te sempre, sempre aqui.
É...o hábito não faz nada! Nem monges, quanto mais uma boa dose de satisfação.
9/23/2007
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